A DH ou Doença de Coreia, não era reconhecida como uma doença a mais no organismo humano, pois ela apresentava sintomas iguais a Doença de Parkinson. A DH só foi reconhecida a partir do ano de 1872, por George Huntington. A doença é um distúrbio cerebral genético degenerativo de herança autossômica dominante. Predominante em homens brancos adultos, e cuja incidência gira em torno de 4 a 8 casos em 100.000 habitantes. A idade para desenvolvimento da doença pode variar de acordo com cada indivÃduo, sendo mais comum após os 30 anos, e quanto mais novos o risco de óbito é maior.
A doença
leva a atrofia cerebral com importante perda de células nervosas nas regiões de
córtex, putâmen, e principalmente núcleo caudado. O fator comum a várias
etiologias de Córeia é a interrupção da modulação das vias tálamo-corticais
pelos núcleos da base. Algumas causas possÃveis são lesões estruturais,
degenerações neurais seletivas, bloqueio de receptores de neurotransmissores ou
outros fatores metabólicos dos núcleos da base.
Lembrando
que, os núcleos da base são responsáveis por: Iniciar e finalizar movimentos
voluntários; modular ação de fuga e luta; Preparo do tônus muscular; Regulação
do tônus postural e atitudes automáticas.
A atuação fisioterapêutica na DH deve estar focada na manutenção
da independência funcional e da qualidade de vida, através de medidas que visem
retardar a evolução dos comprometimentos motores e também cognitivos. A
abordagem do paciente deve ser multiprofissional, de forma a abranger o
indivÃduo como um todo, fornecendo estratégias especificas para cada
necessidade.
Infelizmente
a Doença de Huntington não tem cura e não pode ser evitada, pois é uma doença
genética hereditária como dito anteriormente.
Com a degeneração dessa área a
pessoa que possui a DH vai apresentar movimentos coreicos, que são movimentos
involuntários de inÃcio abrupto, explosivo, intermitentes, geralmente com curta
duração. Comportamento agressivo, compulsivo, e dificuldade em se relacionar
socialmente. Levando a sintomas emocionais como depressão, irritabilidade,
ansiedade.
A fisioterapia devera intervir
na prevenção de deformidades recorrentes de hipomobilidade, mantendo os nÃveis
funcionais pelo maior tempo possÃvel, ajustando-se a cada fase da evolução da
doença. O tratamento requer prolongar o máximo a funcionalidade destes
pacientes, de forma que as chances de sobrevida e de recuperação futura possam
aumentar.
Por: ThaÃsa Guimarães.